sábado, fevereiro 16, 2008

Taça UEFA: A NOITE DOS EQUÍVOCOS!

O equívoco da formação da equipa, o equívoco de Paulo Santos (o primeiro golo é inadmissível), o equívoco do árbitro (as três grandes penalidades não existiram), o equívoco de Contreras e os equívocos de Linz e de Jorginho ao falharem as grandes penalidades. Também houve o equívoco das substituições e o equívoco de não levar João Pinto (será que a condição física do jogador não da para jogar meia hora). São equívocos a mais que tiveram como consequência, provavelmente, a prematura eliminação da Taça UEFA. Sinceramente mudar o sistema num jogo destes não lembra ao diabo. A equipa não está nem estava mecanizada para jogar como jogou, havia jogadores pouco rotinados ao sistema, foi tudo mudado e nada foi conseguido.
Quem tem medo de arrumar com um guarda-redes que a única coisa que sabe fazer e barafustar com os colegas e mostrar cara de mau a toda a gente? No momento actual está sem reflexos, vai -lhe valendo a experiência para atenuar a evidente má forma. Não será já altura de apostar em outro? Ou terão razão aqueles que comentam nos bastidores que é ele quem impõe a sua presença na equipa.
Quanto ao jogo em si, não podia ter começado pior para equipa do Braga. Um grande frango do seu guarda-redes deitou tudo a perder e imaginava-se que seria a derrocada, mas eis que aparece um senhor vindo da Grécia e inventa um primeiro penalty, porém Linz falhou. De nada valeu a benesse. Rapidamente a equipa que viajou de Braga se apercebeu que o Bremen não era o papão que se dizia, bastava um Braga ao seu mais alto nível, com os jogadores a acreditarem mais em si próprios, e o resultado seria outro. Foram tantas as fífias da defesa alemã que o mais difícil foi os jogadores do Braga não fazerem golos e, como quem não marca sofre, apareceu o segundo golo dos alemães convertidíssimo por parte da equipa arsenalista. Onde estava o inventado trinco? O jogador alemão, sozinho, só teve de escolher o lado da baliza e fazer um golo fácil. A história da primeira parte ainda não tinha acabado e mais uma vez o árbitro inventa nova grande penalidade a favor do Braga novamente falhada. Jorginho com pouca convicção permitiu a defesa do guarda-redes, mesmo no final da primeira parte. Dois a um ao intervalo, eis um resultado que daria hipóteses para uma segunda parte com emoções. Como isso não aconteceu foi uma segunda parte pastosa, com o Bremen satisfeito com o resultado. A equipa que viajou de Braga, com pouca ambição, sem um verdadeiro patrão que pegasse na equipa e a levasse para o ataque, foi uma equipa sem ideias, jogando aos repelões e, com substituições apenas para refrescar, logicamente que não podia mudar o rumo dos acontecimentos. E como não há duas sem três, mesmo no final do jogo, o árbitro mais uma vez inventou nova grande penalidade, desta feita a favor dos alemães, e, sem dó, o português H. Almeida fez aquilo que os bracarenses por duas vezes não foram capazes, o golo que acabou por ditar um resultado enganador, já que os alemães fizeram muito pouco para um resultado tão desnivelado. Resta a equipa bracarense rectificar a estratégia e ganhar no seu estádio, já que a eliminatória, essa deve estar perdida por culpa própria.
PCarvalho (Colaborador do blog para o Futebol)

Sem comentários: