O Sporting de Braga garantiu no último fim-de-semana a passagem para as meias-finais da Taça de Portugal feminina ao bater em Lisboa a equipa do CV Oeiras por 3-2 com os parciais de 19-25, 25-19, 25-13, 17-25 e 15-09.
Este jogo dos quartos de final da Taça de Portugal decorreu em Oeiras e foi marcado pelo atraso na chegada do Sporting de Braga ao pavilhão de S. Julião da Barra e pelo muito frio que se fez sentir naquele recinto. Com o jogo marcado para as 18H00 as bracarenses só conseguiram chegaram ao pavilhão a essa hora com o clube da casa e a equipa de arbitragem a invocarem os regulamentos, a mostrarem tolerância zero para o facto e a não permitirem que as atletas do Sporting de Braga pudessem efectuar qualquer tipo de aquecimento prévio ao jogo. Nem o normal aquecimento à rede lhes foi permitido. Foi entrar e começar a jogar, num pavilhão que mais parecia uma arca frigorífica, devido ao muito frio que se fazia sentir em Lisboa àquela hora. É lamentável que os responsáveis do Clube de Voleibol de Oeiras não tenham tido nem a sensibilidade, nem o bom senso, nem a tolerância, nem o “fairplay” necessários para que a verdade desportiva não tivesse sido desvirtuada neste jogo. A somar a tudo isto, o CV Oeiras colocou placas de publicidade a 3 metros da linha de serviço, de modo a prejudicar o serviço do Braga, numa atitude que vai acontecendo em outros pavilhões e que carece de regulamentação federativa há longos anos.
Lembramos que o Braga nos dois jogos já realizados contra o CV Oeiras esta época a contar para o Campeonato Nacional da I Divisão – A1, tinha ganho por uns claros 3-0.
Relativamente ao jogo em si, o 1º set serviu de aquecimento para as bracarenses e tal como era previsível (e pretendido), nada saiu bem ao Sporting de Braga, que não conseguiu pontuar no ataque, não conseguiu no serviço, dificultar a recepção adversária e foi com naturalidade que o CV Oeiras ganhou vantagem no marcador desde o inicio do set até aos 25-19. A partir daqui e com as bracarenses mais dentro do jogo e um pouco mais “quentes”, o Braga esteve mais perto do seu normal, passou de 8 pontos de ataque no 1º set para 14, foi-se adaptando às condições de serviço e fechou com tranquilidade o 2º set com 25-19 e o 3º com 25-13. Parecia que a história do jogo estava escrita mas uma entrada demasiado confiante por parte das bracarenses no 4º set fez com que o CV Oeiras ganhasse novamente uma vantagem inicial apreciável e fechasse o set aos 25-17. Na negra, o Braga não deu hipóteses: fez 8 pontos de ataque, 2 de bloco e 2 de serviço e sempre em grande vantagem fechou o set com confortáveis 15-9 vencendo o jogo por 3-2, passando mais esta eliminatória da Taça de Portugal e carimbando o passaporte para as meias-finais da competição.
Relativamente à equipa do Sporting de Braga pode-se dizer que as bracarenses perante as adversidades e condições que tiveram, fizeram tudo o que estava ao seu alcance para garantirem a passagem justa para as meias finais, num jogo muito complicado em que estiveram sempre abaixo do seu rendimento técnico e físico normais, mas mostraram e provaram que as vitórias também são muito feitas de garra, vontade, determinação e coração.
Nos restantes encontros destes quartos de final da Taça de Portugal, também não houve surpresas, com as equipas mais fortes a fazerem valer os seus atributos e favoritismo. Assim o CA Trofa, actual 1º classificado do Campeonato A1 eliminou o Ala de Gondomar (7º classificado) e as duas equipas das ilhas bateram em casa por 3-0 as duas equipas da A2, ainda sobreviventes.
Apuradas para as meias-finais estão assim duas equipas do continente CA Trofa e Sporting de Braga e duas equipas das ilhas: Clube K (Açores) e Câmara de Lobos (Madeira). A final da Taça de Portugal será no dia 25 de Abril e as meias-finais serão jogadas a 13 de Março com o respectivo sorteio a ocorrer na sede da Federação a 24 de Fevereiro.
No final do encontro, João Lucas, treinador da equipa bracarense, confessava:
“Estou satisfeito com as minhas jogadoras atendendo às condições que tivemos. Sem tirar nenhum mérito à equipa do Oeiras, entrámos frias, nervosas, desconcentradas no jogo e fizemos o jogo possível. Era difícil fazer melhor com este frio no pavilhão e sem hipóteses de aquecermos e de cumprirmos a rotina normal de preparação para um jogo. Cumprimos o nosso objectivo. Estamos nas meias-finais, nunca fomos tão longe nesta competição e por isso só podemos estar contentes. O atraso para o jogo é da nossa inteira responsabilidade e pedimos desculpa ao público e ao CV Oeiras pelo facto. Mas também é verdade que fomos nós os principais prejudicados pelo atraso o que nos ia custando a passagem para as meias-finais. Nestas situações, o regulamento prevê 15 minutos de tolerância para o início do jogo mas nem esses 15 minutos tivemos. Estas situações são raras neste nível de competição e também é certo que, felizmente, no Voleibol, o espírito dominante não é este. Estas situações são normalmente resolvidas com alguma tolerância e espírito desportivo, o que não aconteceu aqui. As pessoas não podem pensar que estas situações só acontecem aos outros.”
Este jogo dos quartos de final da Taça de Portugal decorreu em Oeiras e foi marcado pelo atraso na chegada do Sporting de Braga ao pavilhão de S. Julião da Barra e pelo muito frio que se fez sentir naquele recinto. Com o jogo marcado para as 18H00 as bracarenses só conseguiram chegaram ao pavilhão a essa hora com o clube da casa e a equipa de arbitragem a invocarem os regulamentos, a mostrarem tolerância zero para o facto e a não permitirem que as atletas do Sporting de Braga pudessem efectuar qualquer tipo de aquecimento prévio ao jogo. Nem o normal aquecimento à rede lhes foi permitido. Foi entrar e começar a jogar, num pavilhão que mais parecia uma arca frigorífica, devido ao muito frio que se fazia sentir em Lisboa àquela hora. É lamentável que os responsáveis do Clube de Voleibol de Oeiras não tenham tido nem a sensibilidade, nem o bom senso, nem a tolerância, nem o “fairplay” necessários para que a verdade desportiva não tivesse sido desvirtuada neste jogo. A somar a tudo isto, o CV Oeiras colocou placas de publicidade a 3 metros da linha de serviço, de modo a prejudicar o serviço do Braga, numa atitude que vai acontecendo em outros pavilhões e que carece de regulamentação federativa há longos anos.
Lembramos que o Braga nos dois jogos já realizados contra o CV Oeiras esta época a contar para o Campeonato Nacional da I Divisão – A1, tinha ganho por uns claros 3-0.
Relativamente ao jogo em si, o 1º set serviu de aquecimento para as bracarenses e tal como era previsível (e pretendido), nada saiu bem ao Sporting de Braga, que não conseguiu pontuar no ataque, não conseguiu no serviço, dificultar a recepção adversária e foi com naturalidade que o CV Oeiras ganhou vantagem no marcador desde o inicio do set até aos 25-19. A partir daqui e com as bracarenses mais dentro do jogo e um pouco mais “quentes”, o Braga esteve mais perto do seu normal, passou de 8 pontos de ataque no 1º set para 14, foi-se adaptando às condições de serviço e fechou com tranquilidade o 2º set com 25-19 e o 3º com 25-13. Parecia que a história do jogo estava escrita mas uma entrada demasiado confiante por parte das bracarenses no 4º set fez com que o CV Oeiras ganhasse novamente uma vantagem inicial apreciável e fechasse o set aos 25-17. Na negra, o Braga não deu hipóteses: fez 8 pontos de ataque, 2 de bloco e 2 de serviço e sempre em grande vantagem fechou o set com confortáveis 15-9 vencendo o jogo por 3-2, passando mais esta eliminatória da Taça de Portugal e carimbando o passaporte para as meias-finais da competição.
Relativamente à equipa do Sporting de Braga pode-se dizer que as bracarenses perante as adversidades e condições que tiveram, fizeram tudo o que estava ao seu alcance para garantirem a passagem justa para as meias finais, num jogo muito complicado em que estiveram sempre abaixo do seu rendimento técnico e físico normais, mas mostraram e provaram que as vitórias também são muito feitas de garra, vontade, determinação e coração.
Nos restantes encontros destes quartos de final da Taça de Portugal, também não houve surpresas, com as equipas mais fortes a fazerem valer os seus atributos e favoritismo. Assim o CA Trofa, actual 1º classificado do Campeonato A1 eliminou o Ala de Gondomar (7º classificado) e as duas equipas das ilhas bateram em casa por 3-0 as duas equipas da A2, ainda sobreviventes.
Apuradas para as meias-finais estão assim duas equipas do continente CA Trofa e Sporting de Braga e duas equipas das ilhas: Clube K (Açores) e Câmara de Lobos (Madeira). A final da Taça de Portugal será no dia 25 de Abril e as meias-finais serão jogadas a 13 de Março com o respectivo sorteio a ocorrer na sede da Federação a 24 de Fevereiro.
No final do encontro, João Lucas, treinador da equipa bracarense, confessava:
“Estou satisfeito com as minhas jogadoras atendendo às condições que tivemos. Sem tirar nenhum mérito à equipa do Oeiras, entrámos frias, nervosas, desconcentradas no jogo e fizemos o jogo possível. Era difícil fazer melhor com este frio no pavilhão e sem hipóteses de aquecermos e de cumprirmos a rotina normal de preparação para um jogo. Cumprimos o nosso objectivo. Estamos nas meias-finais, nunca fomos tão longe nesta competição e por isso só podemos estar contentes. O atraso para o jogo é da nossa inteira responsabilidade e pedimos desculpa ao público e ao CV Oeiras pelo facto. Mas também é verdade que fomos nós os principais prejudicados pelo atraso o que nos ia custando a passagem para as meias-finais. Nestas situações, o regulamento prevê 15 minutos de tolerância para o início do jogo mas nem esses 15 minutos tivemos. Estas situações são raras neste nível de competição e também é certo que, felizmente, no Voleibol, o espírito dominante não é este. Estas situações são normalmente resolvidas com alguma tolerância e espírito desportivo, o que não aconteceu aqui. As pessoas não podem pensar que estas situações só acontecem aos outros.”
Fonte: SCBraga Voleibol
1 comentário:
Grande Braga. Grandes meninas. Grande equipa. Não saiem nas notícias nem nos jornais mas este é um grande feito pró desporto bracarense. Parabéns.Beijinho especial prá 13#.
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