A equipa de voleibol feminina do Sporting de Braga carimbou na Madeira o passaporte para a sua primeira presença numa final da Taça de Portugal, ao bater nas meias-finais o Câmara de Lobos por 3-2 com os parciais de 25-23; 23-25; 11-25; 25-22 e 15-09.
Este é sem dúvida um momento alto e que certamente irá ficar para a história do jovem departamento de voleibol do Sporting de Braga, já que nesta competição se encontravam as melhores e as mais apetrechadas equipas do voleibol feminino português e também porque esta presença na final da Taça de Portugal abre a porta à participação do Sporting de Braga nas competições europeias.
Relativamente ao jogo em si, os resultados dos sets mostram as dificuldades sentidas pelo Sporting de Braga e mostram o equilíbrio existente entre as duas formações mas convém lembrar que o Câmara de Lobos jogou em casa com o apoio do seu público, possui no seu plantel 3 atletas estrangeiras (2 brasileiras e uma ucraniana) e que o Sporting de Braga alinha apenas com atletas portuguesas sendo a grande maioria, jovens atletas provenientes da sua formação.
O 1º set foi talvez o mais bem jogado pelas duas equipas, com o Braga a superiorizar-se no ataque e no bloco, a cometer menos erros que as madeirenses e a mostrar uma atitude e uma vontade de vencer impressionantes conseguindo a vitória no 1º set por 25-23. No 2º set o equilíbrio manteve-se com o Câmara de Lobos a alcançar a vitória, também por 25-23, na parte final do set. O 3º set foi o mais desequilibrado, o serviço, o ataque e o bloco bracarenses deixaram pura e simplesmente de ser eficazes e os 25-11 com que o Câmara de Lobos fechou o set foram o reflexo disso mesmo. Com o resultado desfavorável em 2-1, pairou no ar a possibilidade de as bracarenses serem eliminadas mas a partir do 4º set o Braga controlou sempre o resultado e o jogo, o seu ataque e sobretudo o seu bloco e serviço estiveram em excelente nível e foi com naturalidade que as bracarenses venceram o 4º set por 25-22, empatando novamente a partida a 2-2.
No 5º set, na chamada “negra”, o Sporting de Braga começou melhor, arriscou no serviço e “petiscou”, ganhou alguma vantagem no marcador, o ataque e bloco continuaram em bom nível e fechou o set com 15-09 e o jogo com 3-2.
O Sporting de Braga alinhou em Câmara de Lobos com: Filipa Castro (12 pontos); Sara Barata (11 pontos); Mariana Falcão (10 pontos); Vânia Lages (10 pontos); Alexandra Rodrigues (4 pontos); Catarina Dias (2 pontos); Mariana Filipe (1 ponto); Bruna Rodrigues; Marina Costa, Bárbara Julião e Joana Teixeira.
A dupla de árbitros deste encontro foi madeirense, fizeram um bom trabalho em termos gerais, não tiveram dificuldades em dirigir o encontro, foram imparciais e bem auxiliados pelos 2 juízes de linha.
No final do encontro, o técnico da equipa bracarense, João Lucas, dizia-nos:
“ Conseguimos contrariar o favoritismo do Câmara de Lobos. Penso que fomos uns justos vencedores, penso que a estratégia de bloco e a estratégia defensiva que combinámos para este jogo resultaram. Em termos de táctica de ataque as nossas distribuidoras estiveram muito bem e as nossas atacantes souberam tirar vantagens disso. Cometemos ao longo do jogo, menos erros que as nossas experientes adversárias mas o factor mais importante e que foi determinante na vitória, foi sem dúvida a atitude demonstrada pelas minhas atletas ao longo de todo o jogo. Funcionámos como uma equipa e esta atitude excepcional foi não só daquelas que estiveram dentro do campo como daquelas que estiveram no banco.
Foi também muito importante a forma como reagimos ao desaire do 3º set e como exteriorizámos no jogo a ambição de estarmos numa final da Taça de Portugal.
O nosso sonho concretizou-se. È um prémio justíssimo para as minhas atletas e que de certa forma compensa todos os sacrifícios que elas fizeram e fazem durante a época para manter o voleibol do Sporting de Braga ao mais alto nível. E ninguém se pode esquecer, eu pelo menos nunca me esqueço, que as minhas jogadoras são amadoras e que competimos, quer na Taça de Portugal quer no Campeonato A1, com equipas que têm muitas profissionais e que têm outras condições, outros meios e outros orçamentos, que nada têm a ver com os nossos. Muito mais importante que valorizar esta vitória é valorizar cada uma das nossas atletas, pois são elas as principais responsáveis pela história ainda curta mas já brilhante do voleibol do Sporting de Braga.”
Na outra meia-final disputada na Trofa, a equipa do Académico da Trofa, eliminou as açorianas do Clube K por 3-1, carimbando também o passaporte para a final que será disputada no dia 25 de Abril, em local ainda a designar pela Federação Portuguesa de Voleibol.
Relativamente ao adversário que as bracarenses irão encontrar na Final de 25 de Abril, o técnico da equipa bracarense, disse: “é uma excelente equipa, é na minha opinião a melhor equipa nacional e os resultados quer desta época quer das últimas demonstram isso. São as actuais campeãs nacionais, lideram esta época a A1, já venceram a Taça de Portugal por várias vezes, é um conjunto recheado de experientes e excelentes jogadoras nacionais e estrangeiras que jogam juntas há muito tempo, muitas são profissionais e portanto a responsabilidade e o favoritismo são todos delas. È uma equipa equilibrada, que respeita sempre os adversários e que não facilita, que tem poucos pontos fracos, que tem poucos momentos maus.
Nós estamos na final por direito próprio. Estamos orgulhosos do que conseguimos. Tal como o Académico da Trofa eliminámos todos os adversários que o sorteio ditou, jogámos as 4 eliminatórias sempre fora de casa e naturalmente que não entraremos derrotados dentro do campo. A nossa maneira de encararmos os jogos nunca foi essa. Aquilo que vou pedir às minhas jogadoras é que deixem o sonho continuar e que a nossa atitude e a nossa ambição estejam nos níveis que estiveram nesta meia-final.
Este é sem dúvida um momento alto e que certamente irá ficar para a história do jovem departamento de voleibol do Sporting de Braga, já que nesta competição se encontravam as melhores e as mais apetrechadas equipas do voleibol feminino português e também porque esta presença na final da Taça de Portugal abre a porta à participação do Sporting de Braga nas competições europeias.
Relativamente ao jogo em si, os resultados dos sets mostram as dificuldades sentidas pelo Sporting de Braga e mostram o equilíbrio existente entre as duas formações mas convém lembrar que o Câmara de Lobos jogou em casa com o apoio do seu público, possui no seu plantel 3 atletas estrangeiras (2 brasileiras e uma ucraniana) e que o Sporting de Braga alinha apenas com atletas portuguesas sendo a grande maioria, jovens atletas provenientes da sua formação.
O 1º set foi talvez o mais bem jogado pelas duas equipas, com o Braga a superiorizar-se no ataque e no bloco, a cometer menos erros que as madeirenses e a mostrar uma atitude e uma vontade de vencer impressionantes conseguindo a vitória no 1º set por 25-23. No 2º set o equilíbrio manteve-se com o Câmara de Lobos a alcançar a vitória, também por 25-23, na parte final do set. O 3º set foi o mais desequilibrado, o serviço, o ataque e o bloco bracarenses deixaram pura e simplesmente de ser eficazes e os 25-11 com que o Câmara de Lobos fechou o set foram o reflexo disso mesmo. Com o resultado desfavorável em 2-1, pairou no ar a possibilidade de as bracarenses serem eliminadas mas a partir do 4º set o Braga controlou sempre o resultado e o jogo, o seu ataque e sobretudo o seu bloco e serviço estiveram em excelente nível e foi com naturalidade que as bracarenses venceram o 4º set por 25-22, empatando novamente a partida a 2-2.
No 5º set, na chamada “negra”, o Sporting de Braga começou melhor, arriscou no serviço e “petiscou”, ganhou alguma vantagem no marcador, o ataque e bloco continuaram em bom nível e fechou o set com 15-09 e o jogo com 3-2.
O Sporting de Braga alinhou em Câmara de Lobos com: Filipa Castro (12 pontos); Sara Barata (11 pontos); Mariana Falcão (10 pontos); Vânia Lages (10 pontos); Alexandra Rodrigues (4 pontos); Catarina Dias (2 pontos); Mariana Filipe (1 ponto); Bruna Rodrigues; Marina Costa, Bárbara Julião e Joana Teixeira.
A dupla de árbitros deste encontro foi madeirense, fizeram um bom trabalho em termos gerais, não tiveram dificuldades em dirigir o encontro, foram imparciais e bem auxiliados pelos 2 juízes de linha.
No final do encontro, o técnico da equipa bracarense, João Lucas, dizia-nos:
“ Conseguimos contrariar o favoritismo do Câmara de Lobos. Penso que fomos uns justos vencedores, penso que a estratégia de bloco e a estratégia defensiva que combinámos para este jogo resultaram. Em termos de táctica de ataque as nossas distribuidoras estiveram muito bem e as nossas atacantes souberam tirar vantagens disso. Cometemos ao longo do jogo, menos erros que as nossas experientes adversárias mas o factor mais importante e que foi determinante na vitória, foi sem dúvida a atitude demonstrada pelas minhas atletas ao longo de todo o jogo. Funcionámos como uma equipa e esta atitude excepcional foi não só daquelas que estiveram dentro do campo como daquelas que estiveram no banco.
Foi também muito importante a forma como reagimos ao desaire do 3º set e como exteriorizámos no jogo a ambição de estarmos numa final da Taça de Portugal.
O nosso sonho concretizou-se. È um prémio justíssimo para as minhas atletas e que de certa forma compensa todos os sacrifícios que elas fizeram e fazem durante a época para manter o voleibol do Sporting de Braga ao mais alto nível. E ninguém se pode esquecer, eu pelo menos nunca me esqueço, que as minhas jogadoras são amadoras e que competimos, quer na Taça de Portugal quer no Campeonato A1, com equipas que têm muitas profissionais e que têm outras condições, outros meios e outros orçamentos, que nada têm a ver com os nossos. Muito mais importante que valorizar esta vitória é valorizar cada uma das nossas atletas, pois são elas as principais responsáveis pela história ainda curta mas já brilhante do voleibol do Sporting de Braga.”
Na outra meia-final disputada na Trofa, a equipa do Académico da Trofa, eliminou as açorianas do Clube K por 3-1, carimbando também o passaporte para a final que será disputada no dia 25 de Abril, em local ainda a designar pela Federação Portuguesa de Voleibol.
Relativamente ao adversário que as bracarenses irão encontrar na Final de 25 de Abril, o técnico da equipa bracarense, disse: “é uma excelente equipa, é na minha opinião a melhor equipa nacional e os resultados quer desta época quer das últimas demonstram isso. São as actuais campeãs nacionais, lideram esta época a A1, já venceram a Taça de Portugal por várias vezes, é um conjunto recheado de experientes e excelentes jogadoras nacionais e estrangeiras que jogam juntas há muito tempo, muitas são profissionais e portanto a responsabilidade e o favoritismo são todos delas. È uma equipa equilibrada, que respeita sempre os adversários e que não facilita, que tem poucos pontos fracos, que tem poucos momentos maus.
Nós estamos na final por direito próprio. Estamos orgulhosos do que conseguimos. Tal como o Académico da Trofa eliminámos todos os adversários que o sorteio ditou, jogámos as 4 eliminatórias sempre fora de casa e naturalmente que não entraremos derrotados dentro do campo. A nossa maneira de encararmos os jogos nunca foi essa. Aquilo que vou pedir às minhas jogadoras é que deixem o sonho continuar e que a nossa atitude e a nossa ambição estejam nos níveis que estiveram nesta meia-final.
Fonte: SCBraga Voleibol
2 comentários:
Bora a mais uma grande transferta mas desta vez para dentro de um pavilhão.
Vamos mostrar a força das vozes bracarenses
Um grande feito do voleibol bracarense. Parece que vai dar na TV mas em Baião no dia da liberdade lá vou estar no multi-usos com as nossas guerreiras.
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